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Superar não é uma escolha, é uma necessidade!


Alguma vez na vida você já se sentiu sem saída, desanimado, no fundo do poço, com vontade de acabar com tudo? Com certeza cada um de nós já passou por uma fase desta, sim! E não tenha dúvida: você não está sozinho! Todos nós, em graus diferentes de intensidade, uns mais e outros menos, vivemos momentos em que nada, nada parece valer a pena, nada parece nos motivar, nada parece fazer sentido: o passado, mesmo que tenha sido feliz e frutífero, pouco conta nesses instantes de aflição. E o futuro então? quem pode esperar um futuro tranquilo e a realização dos seus sonhos tendo um momento presente tão atribulado?

De fato, se formos olhar ao nosso redor a violência atinge níveis alarmantes, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, a economia vive em crise permanente e o fantasma do desemprego ronda nossas casas… enfim a crise está aí.

Neste cenário, não é de se surpreender que a depressão atinja aproximadamente 340 milhões de homens/mulheres no mundo. No passado morríamos de doenças das quais nem mais ouvimos falar (febre amarela, malária, doença de chagas, etc) pois foram erradicadas pelo extraordinário avanço científico e tecnológico. Porém hoje somos vítimas do estresse, da angústia, da ansiedade, do pânico, da tristeza, das fobias. Esses males são fatais, sim, na medida em que somados a outros problemas, podem contribuir para o desenvolvimento de problemas graves de saúde como o câncer, AVC, hipertensão e doenças cardíacas.

É minha gente, problemas não são privilégio de ninguém, mas a forma como cada um de nós reage aos problemas, isso sim, é um fator determinante para nossa qualidade de vida!

Veja vídeo sobre este assunto no meu canal no Youtube: https://youtu.be/Ko-iu34FrrI

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Quero apresentar a vocês dois tipos de pessoas, quanto à forma de reagir diante das crises da vida:

1) Há o tipo de pessoa que prefere arrastar para todos os lados a sua “caixa de catinga cheia”, que é a caixa dos seus sofrimentos; a pessoa sente pena de si mesmo, tem frases pessimistas na ponta da língua: “Olha como eu tô sofrendo! Puxa, nada dá certo pra mim! Está tudo muito difícil! Não tem jeito mesmo, a vaca foi pro brejo!” Por isso, eu apelidei essa pessoa de Sr.(a) Coitadinha. Tadinha, para os íntimos! Numa reunião de Tadinhas há uma ferrenha competição para mostrar quem sofre mais, qual a caixa de catinga que fede mais!

Para a Tadinha nada está bom nunca: trabalha com má vontade, culpa os outros pelos seus problemas e pensa em si mesmo como vítima das circunstâncias desfavoráveis e como merecedora de pena. Não faz absolutamente nada para mudar isso e nem tem prazer em suas vitórias. Aliás ela nem fala nas suas vitórias, ela só fala nas suas derrotas o tempo todo. Podemos batizar essa postura “reclamona” de “síndrome do coitadismo”, que é uma condição que pode afetar qualquer um. Ela se instalou em nossa cultura e funciona assim: Se uma pessoa demonstra ser vítima de alguma coisa, ela consegue através disso uma posição de poder/dinheiro, ou obterá vantagens e ganhos através desse artifício. E essa doença não pára por aí, em muitos relacionamentos vemos as pessoas que se fazem de coitadas e o(a) parceiro(a) fica com dó de “destruir a pobrezinha” – milhares de pessoas usam esse artifício para prender o coração do cônjuge, do parceiro ao seu lado!

(Um parêntese aqui: Esta descrição acima do coitadismo fez você se lembrar de alguém??? Será que você é uma vítima de alguém com a “síndrome do coitadismo”?)

Não conheço ninguém que não tenha tido, pelo menos uma vez na vida, uma crise de pena de si mesmo, um momento de coitadinho. Até aí, tudo bem, mas quando essa crise perdura tornando-se hábito, tornando-se um estilo de vida é preciso tomar providências, pois a tristeza e a pena de si mesmo tendem a se cristalizar, afetando o humor e o funcionamento do seu organismo. De fato, a infelicidade e o baixo-astral enfeiam a pessoa, provocam enxaqueca, mal funcionamento do intestino, dor de estômago, insônia, só para citar os problemas mais leves e, em consequência, destroem a qualidade de vida.

2) Tem outro tipo de pessoa que eu chamo a Sr.(a) Superação, é uma outra situação. Essa daí tira a vaca do brejo, aposta na luta com otimismo, é criativa, enfrenta as crises, passa a vida com esperança e supera os desafios por meio da ação e atitudes.

A Sra. Superação, ao contrário da Sra. Coitadinha, reconhece suas fragilidades, assume seus erros e aprende com eles; prefere agir em vez de se queixar e usa sua força na construção de uma vida melhor, na construção de soluções para os problemas. Na verdade para a Sra. Superação não existem problemas, o que existe são apenas desafios que devem ser enfrentados. Se forem bem sucedidas, ótimo, se não forem, tudo bem, porque as lutas e os desafios são para essas pessoas, por si só, uma lição de vida que um bom guerreiro não dispensa e são também combustível que as fortalece e as impulsiona a avançar sempre à frente.

Por isso eu digo que o autoconhecimento é muito importante, é uma ferramenta, é um recurso extraordinário e poderoso para a pessoa enfrentar as situações adversas da vida. A pessoa que se autoconhece, que é consciente de suas potencialidades, habilidades, bem como de seus limites, fragilidades e defeitos, com certeza, consegue fazer escolhas e tomar decisões mais congruentes com sua própria personalidade.

E você aí do outro lado da tela, a que tipo de pessoa pertence??? Você está no grupo das pessoas Coitadinhas ou no grupo das pessoas Superação?

Cristina Vasconcelos - Psicoterapeuta e Coach

Contatos: +55(32)99931-4811(WApp)

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