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Os desafios de ser Mulher Maravilha



Estamos nos aproximando do dia 08 de março, o Dia Internacional da Mulher. Esta data nos remete a muitas reflexões:

  • A mulher mudou mesmo?

  • Como é essa nova mulher do século XXI?

  • Como conciliar os vários papéis que a mulher desempenha na sociedade moderna?

No passado ela era educada para desempenhar apenas três funções básicas: esposa, dona de casa e mãe. Porém, com o passar do tempo e com os movimentos feministas de liberação contemporâneos, ela assumiu diferentes papéis e até abriu espaços nunca antes imaginados.

Embora importantes transformações no papel e na posição da mulher em nossa sociedade tenham ocorrido nos últimos anos, é preciso não superestimar a profundidade dessas mudanças, nem tampouco acreditar que as desigualdades entre homens e mulheres nos espaços público e privado terminaram.

Apesar dessas mudanças, sabemos também que uma parte das mulheres se intimidou ou resistiu em se expressar com toda a sua grandeza, muitas vezes em virtude da opinião ou julgamento do outro.

De modo geral, as pesquisas na área mostram que o discurso social que exalta a igualdade de direitos/deveres convive ainda com imensas disparidades em relação aos papéis sociais exercidos por homens e mulheres, perpassando os principais campos de atuação da mulher: a maternidade, a vida profissional, o relacionamento amoroso, a sexualidade, a relação com o corpo e a imagem de si.

Constatamos que na realidade a mulher de hoje apenas multiplicou funções, mas ainda não dividiu responsabilidades. A mulher passou por várias transformações e os homens avançaram muito pouco, pois ainda vivemos numa sociedade impregnada de machismo. (E por falar nisso, percebemos que o homem está muito perdido para lidar com esta nova mulher…) A sociedade atual exige, e a própria mulher acaba exigindo de si mesma, que ela seja múltipla. Assim, a dócil princesa que povoou o imaginário de tantas mulheres em gerações passadas, que aguardava a vinda do príncipe encantado para resolver sua vida, acabou se transformando na Mulher Maravilha, que a geração atual aprendeu a admirar e cultuar.

A história de Diana, ou Mulher Maravilha, uma princesa e guerreira, permeia a cultura moderna desde 1941. É por intermédio de grandes histórias de heróis e heroínas como Diana, que aprendemos a nos preparar para a nossa própria jornada, repleta de grandes desafios.

Aqui me refiro à heroína original e icônica criada pelo psicólogo William M. Marston e sua esposa Elizabeth Marston. Outras versões surgiram depois, mostrando uma personagem violenta e combativa, inferiorizada ao longo dos anos e não é desta que estou falando.

A Mulher Maravilha é a representação perfeita das virtudes que todas nós procuramos: sabedoria, força, coragem, justiça, autocontrole, transcendência e humanidade. Ela consegue enxergar o que o ser humano tem de melhor e tem esperança em nosso mundo, mais do que nós mesmas. Ela quer ajudar as pessoas a descobrirem o melhor dentro de si mesmas.

Como defensora do amor, da verdade e da igualdade, essa heroína se tornou um dos maiores ícones que conhecemos e representa temas atuais, mesmo após mais de 70 anos de sua criação. Ela é independente, questiona os papéis de gênero impostos pela sociedade em que vivemos, lidera e luta contra a dominação exercida por regimes corruptos e pelo comportamento abusivo por parte dos homens.

Através da sua jornada, a princesa guerreira abre o caminho que nos leva com coragem ao desconhecido, nos fortalece para enfrentarmos nossos inimigos internos e externos e nos inspira para voltar ao nosso mundo como pessoas melhores.

Quero te contar que o meu trabalho é este: ajudar mulheres a buscar equilíbrio entre a vida pessoal e profissional nos dias atuais, a resgatar sua autoestima e autoconfiança, aprofundar o autoconhecimento, para melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.

Você leitora pode sugerir temas a serem trabalhados nos próximos textos; é só deixar uma mensagem no formulário, ok?

Entre um texto e outro, acompanhe meu trabalho pelas redes sociais (links aqui no blog)

Cristina Vasconcelos

Psicoterapeuta e Coach

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