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Conectar-se com sua criança interior é um caminho sem volta

  • Foto do escritor: Cristina Vasconcelos
    Cristina Vasconcelos
  • 29 de set.
  • 4 min de leitura

Ser aliada da sua criança interior favorece você lidar com a dor e as carências. Ainda que você não confie em ninguém, pode confiar em si, pois você é a única com quem vai viver para sempre e a quem nunca vai abandonar.


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Recomendo que você leia o texto duas vezes. Primeiro, leia tendo você como a criança ferida, refletindo sobre sua história e sua interação com seus pais. Depois, leia novamente com um olhar de adulta, refletindo em que momento você se desviou do amor, da criatividade e espontaneidade, para o medo, a vergonha e a rigidez da vida adulta.

Como você tem se tratado?

Quando vai ouvir a si mesma?

As dores e carências que você sente hoje podem ser resultado da falta de amor e compreensão da infância. Essas ocorrências da sua história definem seu comportamento hoje.

Para curar suas feridas emocionais é preciso olhar para dentro, eliminar as máscaras, desativar as defesas, reconhecer sua dor e confiar em alguém. Você não pode curar o que não pode identificar e sentir.

Sua criança ferida precisa de uma aliada que não a julgue, não a envergonhe, não a humilhe, não a rejeite, nem abandone, não a traia e que lhe ofereça o amor e aceitação que ela não recebeu antes. Ao experimentar o antigo sentimento de carência e permanecer ao lado da sua criança interior, o trabalho de cura flui naturalmente.

Cabe a você adulta, dar a ela hoje, o que faltou no passado, com carinho e compreensão, em vez de esperar que os outros façam isso por você.

Entre em contato com sua criança interior com regularidade. Não passe um dia sequer sem conexão com essa criança que mora aí dentro de você.

10 práticas para conectar-se com sua criança interior

1º) Reconheça que a criança que você foi um dia, permanece dentro de você. Passe mais tempo com ela, desfrutando e cuidando.

2º) Visualize essa criança. Num local tranquilo faça uns minutos de relaxamento e visualize seu quarto de dormir quando pequena. Relembre o local, as cores, os objetos, o cheiro, sua cama e você criança dormindo nela. Aproxime-se, passe a mão nos cabelos dessa criança e depois diga a ela que você a vê, que está ao seu lado sempre e que a ama muito. Abrace-a fortemente. Permita-se sentir a emoção desse momento!

3º) Quando estiver triste, abrace-se como se estivesse aconchegando uma criança em seu colo. Acolha todos os sentimentos dessa criança, sem julgamentos. Diga palavras de tranquilidade, transmitindo segurança e amor.

4º) Não viva segundo as regras dos outros, apenas respeite-as.

5º) Tenha um ursinho, boneca ou cachorrinho de pelúcia. Quando estiver triste, converse com ele, como fazem as crianças. Eu tenho um macaquinho...rsrsrs

6º) Vá ao supermercado e compre aquilo que gostava quando criança. E coma, sem culpa! Mas também sem exageros.

7º) Coloque num porta retrato uma foto sua de criança e diariamente olhe para ela com carinho, transmitindo-lhe amor e gratidão.

8º) Leve sua criança interior para passear, brincar, cantar, dançar, se molhar na chuva, subir numa árvore, etc. Permita-se!

9º) Planeje e faça tudo o que você fazia quando criança e não faz mais. Brincar, assistir desenho, tomar um sorvete, etc. O que você deixou para trás? Quais eram os sonhos daquela menina/adolescente? Onde andam os amigos de infância? Que locais gostaria de rever?

10º) Utilize a escrita manual como se fosse essa criança. Esse exercício é muito poderoso e ativa memórias preciosas. Escreva numa folha as perguntas com sua mão dominante e as respostas com a outra mão.

Sugestão de perguntas: Criança, quantos anos você tem? Onde você está agora? O que você pediria ou o que está precisando? Que recado você daria para você adulta? Etc.

Escreva tudo que vier em sua mente, sem julgar, sem pensar muito, usando a emoção do momento. Depois leia o que ela diz e pede, e procure atendê-la.

Sugestão para se aprofundar no tema

E não esqueça de se inscrever no canal.

2) Livros

- Peggy McGurn. “A criança que ainda está em você”, Ed. Paulus.

- Jeremiah Abrams (org.). “O Reencontro da Criança Interior”, Ed. Cultrix.

- John Brasdshaw. “Volta ao Lar”, Ed.Rocco.

Concluindo, você não pode varrer os sentimentos para debaixo do tapete. Decida acolher e cuidar dessa criança e você terá a incrível possibilidade de criar uma conexão poderosa com ela.

Em alguns casos, será preciso ressignificar acontecimentos passados, perdoar pessoas, perdoar a si mesma e seguir em frente. Nessa situação a ajuda profissional é muito valiosa.

A reconexão com a criança interior diminui o stress, nos oferece coragem, resiliência, entusiasmo e, principalmente, a cura de muitas doenças e feridas emocionais.

Estou de cá na torcida pra ver você restaurar uma vida vibrante e cheia de sentido!

Encaminhe o texto para uma amiga que pode se beneficiar desse tema.


Um abraço demorado e apertadinho, da minha criança interior para a sua!


Cristina Vasconcelos

Psicoterapeuta


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