AUTOESTIMA – UM RECURSO DE EMPODERAMENTO DA MULHER MADURA

Apesar das conquistas femininas como Direitos políticos, lutas trabalhistas, igualdade jurídica, mobilização pela paz, saúde feminina, etc., reconhecemos que a mulher ainda não atingiu o lugar e o reconhecimento que merece. Mesmo com esses avanços, continuam existindo a discriminação, sofrimento e maus-tratos. A mulher madura carrega estigmas por ser do sexo feminino, idosa, negra, índia, pobre, feia, e a portadora de necessidades especiais, nem se fala!

Da chegada dos portugueses em 1500 até hoje as mulheres passaram, de meras propriedades dos homens a responsáveis por 48,5% dos postos de trabalho (segundo a OIT – Organização Internacional do Trabalho) e pela chefia de 40% das famílias brasileiras (IBGE-2015).

Dentro deste contexto ela ainda tem que buscar elevar sua autoestima, melhorar a autoimagem, a partir de uma visão mais realista e de valorização de seus pontos fortes.

Desse modo, cuidar do corpo, da saúde, desenvolver habilidades, aprimorar cada qualidade pessoal, saber trabalhar as imperfeições, não tentar seguir padrões irreais, principalmente os impostos pela mídia, são manifestações de amor-próprio legítimo que podem melhorar a autoestima.

Comportamentos típicos da mulher madura com baixa autoestima:

Comparar-se demais com as outras mulheres, se colocando sempre em posição inferior;
Sentir ciúme excessivo e dificuldade para lidar com críticas negativas;
Vitimização: não está bem consigo mesma e sempre acha que o mundo está contra ela;
Carente de atenção, se sente rejeitada pela maior parte das pessoas;
Insatisfação com seus atos e com seu corpo;
Dificuldades nos relacionamentos, insegurança, autocrítica intensa;
Dificuldade em se valorizar, submissão e falta de confiança.

Que tipo de problemas isso pode trazer?

A baixa autoestima pode estar acompanhada de doenças psicossomáticas, ansiedade, depressão, fobias, dependência emocional, fracassos sucessivos e outros desajustamentos.

E como resolver a questão?

Mude a postura e levante a autoestima!

Atitudes que podem ajudar a melhorar a autoimagem, com recursos que valorizarão seus pontos fortes:

Faça algo que você gosta: investir em uma atividade prazerosa é uma forma de mudar a autoimagem (jardinagem, artesanato, música, viagens, etc.)
Abandone a “coitadinha” que há dentro de você, saia da posição de vítima e seja protagonista da sua própria história e não espectadora.
Aprenda a aceitar críticas construtivas: procure ver as coisas de maneira mais real – aceite suas fragilidades e inseguranças, mas ressalte sempre aquilo que você tem de positivo.
Não compense a situação comendo/fumando/bebendo: É uma armadilha que pode se tornar um círculo vicioso.
Faça exercícios físicos para se sentir melhor com seu corpo e liberar endorfina, o hormônio do prazer. Além de ser uma atividade prazerosa, malhar traz resultados visíveis que contribuem para elevar a autoestima.
Faça terapia individual ou em grupo: ela é uma importante aliada no processo de autoconhecimento, que pode contribuir muito para que você entenda porquê se enxerga dessa maneira.

É preciso investir em autoconhecimento, pois quanto mais você se conhece, apesar do surgimento de imperfeições desconhecidas, maiores serão suas condições de estabelecer uma autoestima saudável. O autoconhecimento ilumina as profundezas do ser, mostrando virtudes e desmascarando vícios.

Após aprofundar o conhecimento sobre si mesma, é necessário buscar corrigir os problemas verificados, ou seja, buscar propósitos concretos e realistas, sem medo ou disfarces, mesmo que custe alguns sacrifícios e renúncias.

Se você se esquece quem você é, o outro te fará ser qualquer coisa….

E você? Está pensando nas mudanças que precisa implementar em sua vida para elevar sua autoestima, para ter mais qualidade de vida, saúde emocional e bem-estar?

Se precisar de ajuda, pode contar comigo!

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Feliz Dia da Mulher pra todas nós!

Cristina Vasconcelos – Psicoterapeuta e Coach