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Sua criança interior está ferida?

Todas nós temos certas emoções não resolvidas, necessidades que não foram atendidas e situações dolorosas que nos fazem sofrer.



Essa situação interna acaba criando em nós uma lente através da qual passamos a enxergar o mundo, segundo as “verdades” que nos foram ditas.

A criança toma tudo o que é dito como verdade, principalmente o que vem dos pais, avós, professores e outros adultos que ela tem como referência.

Ocorre que nem todas as coisas que ela ouviu e vivenciou foram positivas, e isso infelizmente pode ter deixado a criança confusa, assustada e desconectada da sua essência, do seu EU verdadeiro.

Toda família que possui crianças tem a responsabilidade de dar atendimento às necessidades emocionais delas. Não existem desculpas para recusar atendê-las.

A maneira como essa criança em desenvolvimento foi suprida ou não em suas necessidades emocionais é que definirá sua vitalidade emocional no futuro.

Além dos pais e cuidadores estarem atentos a essas necessidades, eles devem ensinar às crianças maneiras saudáveis de atenderem a si mesmas.

Aqui estão as 5 necessidades emocionais básicas que toda criança tem o direito de esperar receber dos que cuidam dela.

Aceitação é a criança vivenciar que é aceita incondicionalmente, assim como ela é. Ela pode certamente ter defeitos, cometer erros, merecer e receber repreensões, mas precisa perceber que dentro da família ela é acolhida, ali é seu oásis. Se a criança for enxotada como “má” ou ”inadequada” sua autoestima sofrerá danos. Toda mulher que cresceu numa família sem aceitação continuará pela vida a buscar e depender dessa aceitação em todos os seus relacionamentos, até descobrir que essa aceitação incondicional é uma dádiva que pode ser encontrada primeiro dentro de si mesma.

Estima é a criança vivenciar que há alguém que sente prazer com sua presença, que a considera especial e a estima incondicionalmente. Se a família recusa estima à criança, ela aprenderá bem depressa a lição: “Há alguma coisa errada comigo, não sou suficiente.” Ao se tornar adulta a mulher que não recebeu estima na infância levará para os relacionamentos essa vergonha, que constitui o núcleo central do desprezo por si mesma.

Aprovação é a criança vivenciar que os outros celebram seus sucessos e vitórias, mesmo que sejam pequenos. Se os pais não respondem com aprovação, essa criança terá problemas para se desenvolver e quando for adulta seguirá buscando essa aprovação em seus projetos, amizades, relacionamentos, trabalho, etc.

Apoio é a atitude dos pais que valorizam o comportamento individual da criança e desenvolvem nela traços bem individuais e criativos. Sempre que se recusa à criança o direito de ter suas preferências e escolhas, vai se tornando cada vez mais difícil ela manifestar sua opinião, fazer autoavaliação, bancar suas escolhas e ter discernimento. E isso seguirá até a vida adulta e a levará a ser uma mulher conformista e sem identidade.

Afeição é a principal necessidade da criança, desde o ventre materno, pois a pele dela anseia por ternura: um toque suave, um carinho, um abraço, etc. Em muitas famílias disfuncionais, em vez de receber afeto a criança recebe tapas, surras, pancadas ou frieza e indiferença. A criança que cresce nesse ambiente, no futuro terá dificuldade nos relacionamentos, medo de amizades próximas, receio de se entregar, desconfiança e dúvidas de que sua necessidade de afeição seja um dia atendida.

A falta de suprimento para uma ou mais dessas necessidades emocionais criará feridas internas que determinarão a falência emocional da mulher, até que ela reconheça tais traumas, ressignifique suas vivências e restaure sua autoestima e autoconfiança.

Ao carregar esses traumas pela vida afora a mulher perde todo o seu amor próprio e fica com sua identidade fragmentada. Certamente por trás de todo comportamento disfuncional, bloqueio ou limitação, existe a história de ativação de uma ferida na alma, que deixou marcas profundas e memórias dolorosas que são gatilhos permanentes para estresse, dor e sofrimento.

Muitos problemas psicológicos que se apresentam hoje tem origem em algum lugar do passado, na sua história, e é preciso olhar para esses espaços, investigar, identificar e ressignificar as vivências traumáticas.

A boa notícia é que é possível recuperar e reorientar essa criança que vive dentro de você, despertando nela uma vida vibrante e cheia de recursos emocionais para enfrentar os desafios da jornada. É uma chance de renovação emocional, mas também de cura da alma.

Por isso, é muito importante buscar ajuda profissional para superar totalmente essas feridas emocionais.

Ressignificar, se amar e se aceitar é o caminho da cura!

Se precisar de ajuda, eu estou aqui para te dar a mão!


Cristina Vasconcelos

Psicoterapeuta e Coach

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