As 7 Prisões Mentais da Mulher Madura – parte 2
No mês passado postei sobre as prisões mentais da mulher madura tratando da culpa, dívidas e procrastinação. Conheça agora mais 3 prisões mentais e o caminho para se libertar.
Prisão #4: Inveja
Ela começa bem cedo com a comparação e a competição entre pessoas. Quando alguém tem, é ou faz algo que nós gostaríamos, e pensamos “eu é que deveria estar ali”, isto é inveja!
Quando você se compara a outras, suas emoções, sua autoestima e sua energia variam, você pensa na opinião alheia, critica-se, envergonha-se e justifica-se. Daí não se empenha em avançar e buscar seus resultados.
4 antídotos para a inveja:
Quem vive baseada no amor, aprecia o sucesso da outra sem se sentir diminuída, se eleva pelos bons resultados da amiga e se inspira para melhorar também.
Compare-se consigo mesma e não com outras. Inspire-se nas suas histórias de sucesso, invista essa energia em ser melhor hoje do que ontem.
Não é seu momento. É provável que outras mulheres realizem coisas porque estão preparadas; se você ainda não as realiza, ainda não é seu momento.
Aprecie o sucesso das outras como sendo parte do seu sucesso: sempre que uma mulher realiza algo ou supera um limite ela abre a porta para todas as outras se inspirarem e superarem também.
Tudo que você tem, é ou faz é resultado das suas escolhas e ações no passado, assim como com todas as outras mulheres. Você não é melhor nem pior por ter mais ou menos resultado que outra mulher. Cada uma faz o seu caminho.
Prisão #5: Rancor
É alimentado por pensamentos repetitivos, podendo tornar-se crônico, detonar sua saúde e qualquer possibilidade de sucesso. É como uma automutilação.
Funciona assim: alguém me fez mal uma vez e eu continuo a fazer mal a mim mesma lembrando e remoendo. Cada vez que repito o fato mentalmente o mal cresce, me aprisiona, ganha mais poder, domina minha vida porque traz uma adrenalina viciante que me impede de ver os fatos com clareza. Esse é um problema seu e só você pode resolver.
a)Comece perdoando a si mesma por se sentir assim. Não se culpe, mas assuma a responsabilidade.
b)Perdoe a tal pessoa. Se você puder falar com ela, fale; caso não seja possível, pode perdoá-la mesmo sem falar com ela. Faça uma lista das 10 melhores qualidades dessa pessoa e leia várias vezes.
c) Faça este processo uma vez e ponto final; só volte a pensar nele com amor e compreensão.
A reação da outra pessoa ao seu processo de cura não lhe diz respeito. Ela pode ter o seu próprio rancor e terá de lidar com ele.
Perceba que o mal que ela fez é pequeno se comparado ao mal que você fez a si mesma remoendo as histórias.
Prisão #6: Isolamento
É um mecanismo de defesa para autopreservação, proteção da integridade física, mental e emocional, numa situação de crise.
Uma mulher isolada não significa que viva sozinha; significa que vive continuamente sob a influência das mesmas pessoas, as mesmas ideias e está fechada a coisas novas e à mudança. Ela não busca novidades, evita imprevistos, é conservadora, tanto nos relacionamentos, como nos negócios, na espiritualidade, na saúde, na vida pessoal, etc.
Imagine como o isolamento escraviza a mente, bloqueando a criatividade, a aventura, a superação, a cooperação interpessoal, a aquisição de novas perspectivas, a evolução da consciência, etc.!
O isolamento lhe mantém onde você está, mas, o mundo é dinâmico, muda constantemente, então essa característica raramente serve ao seu melhor interesse.
Caminhos de saída:
Saia da caverna, arrisque-se, procure pessoas novas, aventuras, vença o medo, solte a criatividade e abra-se a novos aprendizados.
Fazer nada é a melhor maneira de ter uma vida irrelevante, de ter remorso, de morrer sem ter vivido. É triste chegar num ponto da vida, olhar pra trás e sentir a certeza da irrelevância de uma vida inteira…
Você tem a chave para abrir seu cárcere e investigar as oportunidades que a vida apresenta. Mas saber que tem a chave não é suficiente; é preciso ter coragem de usá-la para abrir a porta, sair e se lançar no mundo.
No próximo texto abordarei a última prisão mental que é o medo – ele é tão significativo que merece um capítulo à parte.
Lembre-se que quando o relógio avisar que é meia-noite, do dia 31 de dezembro, teremos um ano novinho em folha, IN-TEI-RI-NHO, como um papel em branco, esperando pelo que iremos escrever. Um ano para começar o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé... Um ano para perdoar alguém e sermos perdoadas também... 365 dias para fazer o que quisermos... Sempre há uma escolha... Eu desejo que vocês façam as melhores escolhas que puderem. Agradeçam por estarem vivas e terem sempre mais uma chance para recomeçar. Agradeçam suas escolhas, pois certas ou não, elas são SUAS…
Cristina Vasconcelos
Psicoterapeuta e Coach
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